quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

ENXAQUECA

Sinais de alarme e tratamento;Incapacidade, baixa qualidade de vida e diminuição do rendimento escolar ou profissional são apenas algumas das consequências.

Sinais de alarme;
A enxaqueca é um tipo comum de dor de cabeça, intensa e pulsátil (latejante), que normalmente afecta um lado da cabeça. A acompanhar a dor podem surgir sintomas como vómitos, náusea e intolerância à luz (fotofobia) e ao som (fonofobia). Estes sinais podem durar apenas algumas horas, mas em casos excepcionais podem ir até três dias. A enxaqueca tem uma componente genética e é uma resposta individual a factores ambientais, como o barulho, o som, etc.

São vários os sinais de alarme:
•primeira vez que tem uma dor de cabeça muito intensa;
•súbita e violenta cefaleia, como se tivesse levado uma pancada na cabeça;
•vómitos e febre alta a acompanhar a dor;
•tratamento não alivia sintomas;
•dores de cabeça acompanhadas por sintomas estranhos (vê mal de um olho, fica com dores quando se penteia ou mastiga, etc.);
•alteração repentina das dores de cabeça, ao nível da intensidade e dos sintomas. Nestes casos, a origem pode estar num problema mais grave (meningite, trombose, hemorragia cerebral, etc.). Consulte, urgentemente, o seu médico.

Certas mudanças no estilo de vida podem fazer a diferença na prevenção deste tipo de cefaleia. Evite os factores que lhe podem provocar uma enxaqueca. Para tal, faça um diário das suas dores de cabeça, marcando datas, duração, intensidade da dor, sintomas e outros factores relevantes. É uma ferramenta indispensável para compreender as possíveis causas. Desta forma, poderá, em conjunto com o seu médico, identificar quais os factores que causaram a cefaleia e o melhor tratamento. Adopte um estilo de vida saudável e não exagere no consumo de analgésicos. Procure manter hábitos de sono regulares e evite picos de maior stress. Não salte refeições e coma regularmente e a horas. Pode já começar a deixar de fumar.

Escolher o melhor tratamento
Na escolha do tratamento, enquanto uns preferem os medicamentos, outros optam por diferentes recursos. Diversos factores, como a intensidade, a frequência das crises e as características dos sintomas devem ser tidos em conta. A forma como cada um faz o tratamento é também fundamental para analisar a sua eficácia. Por exemplo, um paciente que espere muito tempo para tomar a medicação corre o risco de a vomitar. Aconselha-se, por isso, iniciar o tratamento com antecipação (ou seja, logo que surjam os primeiros sinais) e na menor dose possível. Ainda é impossível impedir as crises, mas a enxaqueca pode ser adiada, suavizada e o seu impacto pode até ser reduzido. Para as enxaquecas moderadas ou ligeiras, os analgésicos comuns, como por exemplo, o paracetamol, o ácido acetilsalicílico e o ibuprofeno poderão ser suficientes. Outros medicamentos utilizados são os antieméticos, que evitam os vómitos e diminuem as náuseas. Quando os analgésicos tradicionais não são suficientes, deve encarar-se a possibilidade de tomar medicação específica para a enxaqueca.

Tomar medicamentos regularmente contra a dor, sejam analgésicos simples ou medicamentos para as enxaquecas, pode causar o efeito contrário. Em vez de impedir as dores de cabeça, podem acabar por provocá-las. O organismo habitua-se à medicação e a dor de cabeça acaba por ser causada pelo próprio tratamento: é o chamado "efeito rebound".

Tomar diariamente um analgésico, mesmo que seja numa dose pequena, torna o paciente mais susceptível de sofrer uma enxaqueca, do que se tomar uma dose mais forte uma vez por semana. Quem toma analgésicos ou medicamentos específicos para a enxaqueca mais de duas vezes por semana deve interromper este tipo de medicação, porque é sinal que não está a fazer o efeito desejado. Ao princípio poderá ter sintomas de ressaca, mas as características normais da dor de cabeça acabarão por voltar e aí será possível aplicar o tratamento correcto. Depois, convém consultar o seu médico, para lhe aconselhar uma alternativa mais adequada para o seu problema.

Porquê sofrer?
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